13.10.05

Vejo-me agora pelos meus próprios olhos, e descubro-me vestido. Afasto o tecido, em busca das minhas feridas. Vistas assim, como se pela primeira vez, parecem particularmente insignificantes. Todavia, algures em mim, uma contínua e silenciosa dor permanece activa. Dir-se-ia que o veneno atingiu mais fundo que a carne, porque a dor parece ter-se instalado no próprio espírito, como uma angústia sem fim.

1 comentário:

Anónimo disse...

This is very interesting site... »