14.10.05

Ergo-me. Espreguiço-me perante o sol ainda nascente. Estou vivo. Fabulosamente vivo. Imagino-me a ver-me, de longe, através dos olhos de outro homem.
O que vejo é uma vaga silhueta erecta, longínqua, perdida na vastidão do deserto doirado.

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