6.11.05

Meio da segunda metade do dia: retomei a consciência do tempo a passar.
De vez em quando, parece-me ouvir uma voz a falar — e oiço — e é o sol, a dizer:
Agora começo a enfraquecer, a ficar velho. Vou descrever a minha própria morte, mas amanhã regressarei. Aqui nos encontraremos de novo, para reatarmos a nossa conversa: ainda há muitas coisas a desvandar, neste nosso confronto”. Aceito, embora não asaiba bem o quê.
É cedo. Continuarei a esperar.

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