dança com a serpente, bebe o deserto, cresce ou morre
25.12.05
Sem cor — sem decisão de objectivo, pois —, a voz vai-me nascendo, como um fio de água, pela cascata jovem da garganta aberta, e depois torna-se uma serpente, que desce por mim até à areia e vai perder-se nos confins do deserto.
Sem comentários:
Enviar um comentário