Dantes, dizia-se: “fumemos o cachimbo da paz”. Fumava-se o cachimbo e a paz tornava-se realidade, tecido com o qual se vestia a existência. Um homem podia acreditar nela. Podia-se acreditar em tudo — pelo menos até à guerra seguinte.
Agora não. Andamos todos com uma arma apontada ao peito, e dizem-nos: “a paz é isto” — e é uma arma. Algumas têm o gatilho leve, e há gente com dedos nervosos. Esta guerra, eu não a entendo. É que, às vezes, um guerreiro quer apenas seguir o seu próprio caminho, sem lutas nem cachimbos de paz para partilhar. Muito menos ainda com uma arma apontada ao seu peito.
Agora não. Andamos todos com uma arma apontada ao peito, e dizem-nos: “a paz é isto” — e é uma arma. Algumas têm o gatilho leve, e há gente com dedos nervosos. Esta guerra, eu não a entendo. É que, às vezes, um guerreiro quer apenas seguir o seu próprio caminho, sem lutas nem cachimbos de paz para partilhar. Muito menos ainda com uma arma apontada ao seu peito.
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