20.12.05

Penso: “o meu povo”. Penso nos feiticeiros, nas suas máscaras de ritual:
o Demónio Branco, que era o Cavalo Selvagem, chefe da Manada Livre; o Demónio Negro — a Serpente, umas vezes, ou o Urso Gigante do Norte, outras; os Espíritos do Lar; o Cão; os Cem Nomes; a Águia, guardiã da vidência e da imortalidade...
Penso então, também: será o meu povo aquilo que se abriga debaixo de cada uma dessas máscaras? Serão as máscaras as mais verdadeiras imagens? E se as máscaras caírem, haverá mesmo homens por baixo delas? Quer dizer: é possível que haja um povo de homens?
E nova pergunta me surge, de imediato, nascida de todas as outras já feitas: será possível que as Histórias e as Lendas não passem de Mentiras hábeis, forjadas na sucessão e no segredo dos tempos? E se assim for, quem é que as conduz e inventa: o Sonho, a Necessidade ou o Medo?

1 comentário:

Anónimo disse...

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